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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Atividade 4.3

O uso de mídias na sala de aula

Não há como fugir! Nossos alunos são nativos digitais, e como não somos, o jeito é "correr atrás do prejuízo". Achei uma experiência muito interessante do professor Rogerio Bettoni, que você poderá assistir no vídeo a seguir.


E você, está preparado para as mídias na educação?
Realize o teste da revista Nova Escola e descubra. Acesse o link:
http://revistaescola.abril.com.br/testes/tecnologia-educacao.shtml?1t

Boa Sorte!

ATIVIDADE 4.2

No curso Tecnologias da Educação: Ensinando e aprendendo com as TIC, visitamos sites que contêm recursos educacionais no formato multimídia; em especial, o Portal do Professor que oferece materiais, tais como vídeos, animações, simulações, áudios, hipertextos, imagens e experimentos práticos. 



Professor, quando estiver fazendo o seu planejamento, dê uma olhada nestes sites que podem ser de grande ajuda em alguns conteúdos.
Com esses materiais, você pode incrementar suas ações educativas.

Um exemplo interessante é a animação sobre o tema Dengue. Não consegui fazer o download da mídia, mas é possível assistir no próprio portal. Os textos estão em inglês, mas 
Segue o link:

Há uma aula completa sobre o assunto, em vídeo, no link:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=18375

Bom planejamento, boas aulas!










Atividade 3.3 e 3.4 - Curso TICS

PROJETO “OUVIR, RECONTAR E REESCREVER HISTÓRIAS”
Público alvo: Alunos do 1º ano da Escola Municipal Profª Eulália Neto Lessa
Período de abrangência: 23 a 27 de Agosto de 2012.
Introdução
            Numa época em que as famílias estão perdendo o hábito da leitura, do ouvir e contar histórias, acaba sendo na escola o local onde, para muitos alunos, acontecem os primeiros contatos com a leitura e a escrita. Através da integração entre professores e bibliotecários é possível promover ações que utilizem a biblioteca como fonte influente na formação de leitor dos alunos.
            Sabe-se como é importante para a formação de qualquer criança ouvir histórias. Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um bom leitor, tendo um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo. É poder sorrir, gargalhar com situações vividas pelos personagens e com a idéia dos contos, então, a criança pode ser um pouco participante desse momento de humor, de brincadeira e aprendizado.
            Os contos também conseguem deixar fluir o imaginário e levar a criança a ter curiosidade, que logo é respondida no decorrer dos contos. É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivem e atravessam, de um jeito ou de outro, através dos problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), resolvidos (ou não) pelos personagens de cada história. 
            As crianças gostam da repetição, e frequentemente pedem para que se leia ou conte a mesma história várias vezes. A leitura de diferentes versões de uma mesma história é uma importante atividade para a formação de escritores e leitores competentes. Afinal, a história, ou o enredo, já se encontra em sua mente, possibilitando que a atenção da criança fique voltada inteiramente para a escrita.
     Objetivo Geral:
ü  Desenvolver comportamentos leitores e escritores.
Objetivos Específicos
ü  Criar o hábito de escutar histórias.
ü  Favorecer momentos de prazer em grupo.
ü  Enriquecer o imaginário infantil
ü  Valorizar o livro como fonte de entretenimento e conhecimento.
ü  Expandir os conhecimentos sobre a linguagem dos contos.
ü  Ampliar os conhecimentos sobre a escrita, avançando em suas hipóteses.
ü  Produzir um livro a partir da reescrita de um conto.


Recursos:

Livros: Chapeuzinho Vermelho – Livro Contos e Fábulas – Charles Perrault
             Chapeuzinho Vermelho e as trigêmeas
             Chapeuzinho Amarelo – Chico Buarque de Holanda
             Bonezinho Vermelho - Reinaldo Ferreira
            Scanner
            Papel Sulfite
            Tonner
           
Data show
         DVD – Filme : Deu a louca na Chapeuzinho
         Desenvolvimento
1) Realizar a leitura na sala de aula, em roda, aprofundando a discussão sobre o que é uma versão. Contar que algumas delas são produzidas de forma intencional - para tornar determinada história mais engraçada, por exemplo - enquanto outras surgem, em função do costume de recontar narrativas de geração em geração. Em seguida, propor à professora regente a elaboração de um roteiro sobre as principais características das versões de Chapeuzinho Vermelho. O objetivo é sistematizar os aspectos a serem observados e poder acessá-los com clareza e rapidez sempre que for necessário.

Modelo de roteiro
Modelo de roteiro



2) Na Sala de Tecnologia, assistir ao filme “Deu a louca na Chapeuzinho Vermelho”.
3) Depois da leitura das versões e após assistir ao filme, levar novamente os alunos à Sala de Tecnologia, onde farão atividades significativas com relação às histórias:
ü  1ª atividade: Lista de personagens (auto-ditado): Os alunos escreverão, de acordo com o nível de escrita em que se encontram, os nomes dos personagens da história ouvida, de acordo com as ilustrações.
ü  2ª atividade: Escrita de frases: Observando ilustrações (escaneadas dos livros), os alunos escreverão frases, sempre de acordo com a hipótese de escrita em que se encontram.
ü  3ª atividade: Produção de nova versão da história ouvida.
ü  4ª atividade: Ilustração da versão criada. Poderá ser através de desenhos escaneados ou coletando imagens da internet.
4) Produto final : Livro produzido coletivamente, com novas versões de Chapeuzinho Vermelho. Se houver condições materiais para a cópia de exemplares, é possível organizar uma tarde de lançamento e autógrafos na escola.
5) Fazer uma nova roda de leitura, contando as versões produzidas pelos alunos.

Avaliação
Acompanhar os avanços nos comportamentos leitores de cada aluno, observando e anotando itens como: tem interesse espontâneo pela leitura? Consegue recontar uma história? Faz relação entre os contos que conhece? Para completar, elaborar uma planilha de auto-avaliação a partir da qual os alunos possam repensar a trajetória do projeto e analisar, por exemplo, se reconhecem as características de um conto e se conseguem usar procedimentos de reescrita.

sábado, 16 de junho de 2012

Projeto Varal Literário

Atividade 3.2 Curso TIC
PROJETO VARAL LITERÁRIO
Objetivos:
  • Colocar os alunos em contato com práticas da língua oral e escrita amparada em propósitos sociais definidos, com interlocutores reais previamente determinados, de forma que consigam:
• escrever textos narrativos utilizando a escrita alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica;
• introduzindo progressivamente os seguintes aspectos notacionais:
* o conhecimento sobre o sistema de escrita em português (correspondência
fonográfica);
* a separação entre palavras;
* a divisão do texto em frases, utilizando recursos do sistema de pontuação:
maiúscula inicial, ponto final, exclamação, interrogação e reticências;
* a separação entre discurso direto e indireto e entre os turnos do
diálogo, mediante a utilização de dois pontos e travessão ou aspas;
* a indicação, por meio de vírgulas, das listas e enumerações;
* o estabelecimento das regularidades ortográficas (inferência das
regras) e a constatação de irregularidades (ausência de regras);
Desenvolvimento
Os alunos irão usar os conhecimentos que adquiriram sobre narrativas e criar um livrinho de história, que serão expostos fora da sala de aula, em um varal intitulado Varal Literário. Assim, alunos de outras turmas irão ler e se divertir com as histórias produzidas.
Etapas da produção:
1 – Planejamento – Fazer com que os alunos percebam que precisam planejar (pensar) que tipo de história irá agradar seus futuros leitores – alunos de outras turmas da escola, planejando sobre o que vai escrever. O roteiro abaixo será apresentado para ajudá-los nessa tarefa:
ROTEIRO DA NARRAÇÃO

1 SITUAÇÃO INICIAL
  • Quando acontece a história?
  • Onde acontece?
  • Quem são as personagens?
2 CONSEQUÊNCIA
  • Qual o problema que a personagem principal enfrenta?
  • O que sente a personagem principal diante do problema?
  • As personagens têm as características certas para enfrentar o problema?
3 RESOLUÇÃO
  • O que a personagem faz para resolver o problema?
  • O que acontece no final da história?
  • Como se sente a personagem no final da história?
2 – ESCRITA DO TEXTO
Os alunos serão incentivados a escrever o texto primeiramente no rascunho, passando para o papel as idéias organizadas na mente, atentos a se os acontecimentos da história estão ligados uns aos outros e se eles levam ao final escolhido por eles.
3 - REVISÃO DO TEXTO
Ler e reler a história, verificando se:
1. A história está completa: conta quem são os personagens; onde e como elas vivem; o que aconteceu para alterar a vida da personagem principal; como ela se sentiu o que fez para resolver o problema e que conseqüências tiveram essas ações.
2. Usou expressões como “um dia”, “naquele mesmo dia”, “na manhã seguinte”, “então”, para indicar a passagem de tempo e fazer ligação entre os fatos da história.
3. Usou letra maiúscula quando necessário.
4. Usou a pontuação correta nos diálogos.
5. Grafou as palavras corretamente.
6. Deu um título interessante para a história
4 – PRODUÇÃO DO LIVRO
Na STE ( sala de tecnologia) os textos escritos serão digitados pelos alunos, sendo que o próprio revisor ortográfico do World servirá de ajuda para a conscientização dos erros de grafia, pontuação ou acentuação. A história será escrita em folhas avulsas, sendo que cada folha deverá conter uma parte da história e ser ilustrada ( usando-se o “paint” ou imagens do clipp art ou internet). Uma folha será a capa, que deverá conter o título, nome do autor e uma ilustração que desperte a curiosidade dos leitores. Depois, é só juntar todas as folhas e montar o livro.
5 – APRESENTAÇÃO
Com os livros prontos, formar uma “comissão” de alunos para pedir a autorização da Direção para montarem o varal nas dependências da escola. Os alunos precisarão, antes de falar com a Direção, definir:
1. O melhor lugar para expor
2. O dia da exposição
3. Quanto tempo os livros ficarão expostos.
4. O que irão dizer e como falar para convencer a Direção sobre a importância de os livros serem lidos por outras turmas.
6 – AVALIAÇÃO
Apresentar para os alunos os seguintes questionamentos, para que auto-avaliem a atividade realizada:
1. Vocês tiveram dificuldade em realizar alguma etapa do projeto?Qual?
2. Qual foi a etapa mais divertida: escrever as histórias ou expô-las no varal? Por quê?
3. Conte algo que vocês descobriram realizando esse projet
Atividade 3.1

Estou fazendo um curso em Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC.
No módulo 3, havia uma entrevista com o Professor Pedro Demo, muito interessante, que sacode os brios de professores que ainda acreditam na escola. Nesta entrevista, ele dá um diagnóstico bem desfavorável ao modelo escolar atual quanto ao acesso e ao uso de novas tecnologias e linguagens. Sabemos que, realmente, muita coisa na escola deve ser atualizada, mas não concordo em colocar todos no "mesmo saco" e generalizar. Há muita coisa boa acontecendo, existem professores comprometidos com o ensino.
Leia a entrevista e poste um comentário, se ela também te provocar de alguma forma.
http://www.nota10.com.br/noticia-detalhe/_Pedro-Demo-aborda-os-desafios-da-linguagem-no-seculo-XXI

terça-feira, 27 de março de 2012

Avaliar em qual nível de escrita se encontra o nosso aluno é um dos primeiros passos para conseguir avanços em sua produçao escrita. 

Achei no site da Nova Escola um teste para que o(a) professor(a) confirme se está afiado na interpretação dos níveis de escrita do aluno. 

Posto aqui as alternativas que o teste nos dava, que serve bem como um resumo das várias hipóteses de escrita.
E para quem quiser fazer o teste, segue o link
 
 http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/teste-hipoteses-de-escrita-dos-alunos.shtml

Interpretação de hipóteses de escrita

o       Pré-silábica sem variações quantitativas ou qualitativas dentro da palavra e entre as palavras. O aluno diferencia desenhos (que não podem ser lidos) de “escritos” (que podem ser lidos), mesmo que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
o       Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
o        Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra e entre as palavras (variação qualitativa intrafigural e interfigural). Neste nível, o aluno considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito continua global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
o       Silábica sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.
o       Silábica com valor sonoro convencional. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas não exclusivamente. A leitura é silabada.
o       Silábico-alfabética. Este nível marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.
o       Alfabética. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas.
o   Alfabética ortográfica. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba e também domina as convenções ortográficas.
  • Psicogênese da Língua Escrita, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, 300 págs., Ed. Artmed, 52 reais



domingo, 28 de agosto de 2011

Preparando para a Prova Brasil

Preocupadas com o baixo rendimento dos nossos alunos em Matemática, eu e minha companheira inseparável Eloísa, desenvolvemos esse projeto a partir da ideia de um livro didático antigo que minha amiga ainda guardava, em plena era da internet ( Graças a Deus!)
O projeto deu tão certo que estendemos para a Língua Portuguesa, bolando atividades de leitura, interpretação e classificação de gêneros, bem ao estilo Prova Brasil. Compramos TNTs coloridos, recortamos as faixas e colocamos o projeto em ação! É incrível como os alunos desenvolveram a capacidade de leitura e interpretação dos problemas matemáticos! Atualmente, tenho alunos na "faixa amarela", que estão dando um show na matemática e na língua portuguesa!

Colocamos o mesmo projeto em prática também no 1º ano, com muito sucesso! Basta ter a disposição listas de problemas com níveis graduais de dificuldade para aplicar com os alunos que estão autônomos na leitura.

O mais importante para que o projeto tenha efeito positivo é NÃO LER JAMAIS os problemas para os alunos. É a capacidade de leitura autônoma que será aperfeiçoada neste processo!


PROJETO “JUDÔ DA MATEMÁTICA”:PROBLEMA NÃO É MAIS PROBLEMA

ESCOLA ESTADUAL PROFª. HILDA DE SOUZA FERREIRA

PROFESSORAS: ELOÍSA EMIKO ISEKI
SANDRA NOVAIS SOUSA

Público alvo: Alunos do 4º e 5º anos.

Tempo de execução: Agosto a Novembro/2010

OBJETIVOS:
 Recordar e fixar os fatos básicos através dos algoritmos das quatro operações fundamentais e reforçar as relações entre estas operações e suas aplicações nas situações do dia-a-dia.
 Fazer o aluno pensar produtivamente
 Desenvolver o raciocínio do aluno.
 Preparar o aluno para enfrentar situações novas.
 Dar oportunidade aos alunos de se envolverem com aplicações da matemática.
 Tornar as aulas de matemática mais interessantes e desafiadoras.
 Equipar o aluno com estratégias e procedimentos que auxiliam na análise e na solução de situações onde se procura um ou mais elementos desconhecidos.
 Dar uma boa alfabetização matemática ao aluno das séries iniciais do Ensino Fundamental.
 Fazer com que os alunos tornem-se pessoas capazes de enfrentar situações diferentes dentro de contextos diversificados;
 Permitir o aprendizado de novos conhecimentos e habilidades.


JUSTIFICATIVA

A educação contemporânea não deve se limitar a formar alunos para dominar determinados conteúdos, mas sim que saibam pensar, refletir, trabalhar e cooperar uns com os outros, propor soluções sobre problemas e questões atuais. Deve favorecer a formação de seres críticos e participativos, conscientes de seu papel nas mudanças sociais.. Só assim estarão melhor preparados para adaptar-s às mudanças culturais, tecnológicas e profissionais do novo milênio.
A sociedade moderna exige a formação de pessoas capazes de enfrentar desafios novos, avaliar os contextos sócio-históricos, filtrar informações, manter-se permanentemente em processo de formação.
Uma das formas mais acessíveis de proporcionar aos alunos que aprendam a
aprender é a utilização da resolução de problemas como metodologia de ensino.
'A solução de problemas baseia-se na apresentação de situações abertas e sugestivas que exijam dos alunos uma atitude ativa ou um esforço para buscar suas próprias respostas, seu próprio conhecimento. O ensino baseado na solução de problemas pressupõe promover nos alunos o domínio de procedimentos, assim como a utilização dos conhecimentos disponíveis, para dar resposta a situações variáveis e diferentes.' (POZO e ECHEVERRÍA, 1988, p.09)
Sendo assim, quando se ensina através da resolução de problemas, ajuda-se os alunos a desenvolver sua capacidade de aprender a aprender, habituando-os a determinar por si próprios respostas às questões que os inquietam, sejam elas questões escolares ou da vida cotidiana, ao invés de esperar uma resposta já pronta dada pelo professor ou pelo livro-texto.
No que se refere ao se ensinar resolver problemas, POZO e ECHEVERRÍA acrescentam que não é suficiente "dotar os alunos de habilidades e estratégias eficazes" mas faz-se necessário "Criar neles o hábito e a atitude de enfrentar a aprendizagem como um problema para o qual deve ser encontrada uma resposta". (POZO e ECHEVERRÍA, 1988, p. 1 4)
Para que uma determinada situação seja considerada um problema, deverá implicar em um processo de reflexão, de tomada de decisões quanto ao caminho a ser utilizado para sua resolução, onde automatismos não permitam a sua solução imediatamente. O problema deverá ser uma situação diferente da que já se tenha trabalhado, mas que se utilize de técnicas e estratégias já aprendidas para a sua solução. Quando a prática nos proporcionar a solução direta e eficaz para a solução de um problema, escolar ou pessoal, acabaremos aplicando essa solução rotineiramente, e a tarefa servirá, simplesmente, para exercitar habilidades já adquiridas'. (POZO e ECHEVFRRIA, 1998, p. 1 7)
A resolução de problemas tem grande poder motivador para o aluno, pois envolvem situações novas e diferentes atitudes e conhecimentos.
Para que seja possível a resolução de um problema são necessários várias habilidades. Os mesmos autores apresentam "algumas técnicas que ajudam a compreender melhor os problemas. Após a compreensão do problema, urge a elaboração de um plano que permita a sua resolução, isto é, quais os procedimentos que deverão ser utilizados para que seja alcançada a meta final.
O terceiro passo é a execução do plano elaborado seguindo-o passo a passo.
E finalmente chega-se a última fase que é o retrospecto, revendo todo o caminho percorrido para se chegar a solução, podendo auxiliar na determinação e correção de eventuais erros.

DESENVOLVIMENTO:

 Apresentação do projeto aos alunos e seus objetivos.
 Entrega da primeira faixa, branca, marcando a fase inicial em que todos se encontram.
 Os alunos terão dia e tempo para resolução estipulados previamente.
 No dia marcado, serão distribuídas as folhas com as proposições e os alunos deverão ler, interpretar e resolver com autonomia os problemas propostos, sem auxilio ou intervenção do professor ou dos colegas. Ao término do tempo estipulado as folhas com as perguntas e as respostas dos alunos serão recolhidas para correção. Em nenhuma hipótese essa folha de atividades deverá ser levada para casa, para que não se corra o risco de uma terceira pessoa resolver para o aluno.
 Corrigidas as respostas, caso o aluno tenha tido sucesso em todos os exercícios, na próxima aula do projeto receberá uma nova faixa e uma nova folha de atividades referente ao nível posterior, e assim sucessivamente, até que chegue ao ultimo nível. A mudança de nível ( ou faixa) será feita de forma lúdica, estimulante, assemelhando-se à mudança de faixa ocorrida em esportes como Karatê, Judô, etc.

 Na eventualidade de não conseguir resolver as atividades, o aluno, na próxima aula, receberá a mesma folha e a faixa da mesma cor da semana anterior, até que consiga resolver aquele nível.

 No dia da execução das atividades, o professor deverá manter-se imparcial, não intervindo nas respostas, não “dando dicas” ou facilitando de alguma forma a contrução da resposta por parte do aluno.Porém, no decorrer das aulas de matemática nos outros dias da semana, o papel do professor será de incentivador, facilitador, mediador das idéias apresentadas pelos alunos, de modo que estas sejam produtivas, levando os alunos a pensarem e a gerarem seus próprios conhecimentos.

 Nas aulas, deve-se criar um ambiente de cooperação, de busca, de exploração e descoberta, deixando claro que o mais importante é o processo e não o tempo gasto para resolvê-lo ou a resposta final.Dado um problema para ser resolvido em grupo ou individualmente, semelhante aos trabalhados na folha de atividades do projeto, o professor deverá:
a)Permitir a leitura e a compreensão do mesmo;
b)Proporcionar a discussão entre os alunos para que todos entendam o que se busca no problema
c) Propiciar a verbalização;
d) Não responder diretamente as perguntas feitas durante o trabalho e
sim incentivá-los com novos questionamentos, idéias e dicas;
e)Após a determinação da solução pelos alunos, discuta os diferentes caminhos de resolução, incentivando para soluções variadas Também discutir soluções errôneas;
f)Estimular a verificação.

 DANTE (1988) sugere que sejam apresentadas diferentes
estratégias para a resolução de problemas de modo que o aluno possa diversificar a sua ação. São elas:
1. Tentativa e erro organizada.
2. Procura de padrões ou generalizações.
3. Resolvendo antes um problema mais simples.
4. Reduzindo à unidade.
5. Fazendo o caminho inverso.

 Cuidados que se deve ter:
Longas listas de problemas são desmotivadoras, assim como constantes fracassos e repetições são frustrantes. Para evitar essas atitudes convém: Apresentar poucos problemas com graduação de dificuldades e aplicação de diferentes estratégias;
A linguagem deve ser simples evitando a não compreensão do problema; Permitir o uso de materiais concretos; Evitar valorizar a resposta e sim todo o processo para determiná-la; Incentivar as descobertas do aluno, a diversidade de estratégias utilizadas, a exposição de dificuldades, a análise e verificação da solução, a criação de novos problemas e a identificação do erro, para que através dele possa compreender melhor o que deveria ter sido feito.

 Sendo assim, o professor, no decorrer das aulas, irá propor situações-problema que possibilitem a produção do conhecimento, onde o aluno deverá participar ativamente compartilhando resultados, analisando reflexões e respostas, enfim aprendendo a aprender.

 Então, com esse “treinamento” feito nas aulas de matemática, o dia de culminância do projeto, ou seja, no dia estipulado para que os alunos resolvam sozinhos a folha de atividades no nível ( ou faixa) em que se encontram, será um dia de avaliação, se o aluno está se apropriando dessas estratégias e consegue resolver com autonomia situações problema semelhantes às trabalhadas no decorrer das aulas “normais”.



RECURSOS:
Atividades xerocopiadas.
TNT nas cores: branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom, preta.
Medalhas.


AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá durante todo o processo, observando-se e registrando-se as estratégias utilizadas pelos alunos para resolver as situações-problema propostas.
A correção dos exercícios servirá como fator norteador para que os alunos repensem suas estratégias e modifiquem o que for necessário.

BIBLIOGRAFIA:

DANTE, Luiz Roberto. Criatividade e resolução de problemas na prática educativa
matemática. Rio Claro: Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Tese de Livre
Docência, 1988.

DEMO, P. Educação e qualidade. Campinas: Papirus, 1996.

ECHEVERRÍA, M. P. P.; POZO, J. I. Aprender a resolver problemas e resolver problemas para aprender. In: POZO, J. I. (Org.). A solução de problemas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.