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domingo, 28 de agosto de 2011

Preparando para a Prova Brasil

Preocupadas com o baixo rendimento dos nossos alunos em Matemática, eu e minha companheira inseparável Eloísa, desenvolvemos esse projeto a partir da ideia de um livro didático antigo que minha amiga ainda guardava, em plena era da internet ( Graças a Deus!)
O projeto deu tão certo que estendemos para a Língua Portuguesa, bolando atividades de leitura, interpretação e classificação de gêneros, bem ao estilo Prova Brasil. Compramos TNTs coloridos, recortamos as faixas e colocamos o projeto em ação! É incrível como os alunos desenvolveram a capacidade de leitura e interpretação dos problemas matemáticos! Atualmente, tenho alunos na "faixa amarela", que estão dando um show na matemática e na língua portuguesa!

Colocamos o mesmo projeto em prática também no 1º ano, com muito sucesso! Basta ter a disposição listas de problemas com níveis graduais de dificuldade para aplicar com os alunos que estão autônomos na leitura.

O mais importante para que o projeto tenha efeito positivo é NÃO LER JAMAIS os problemas para os alunos. É a capacidade de leitura autônoma que será aperfeiçoada neste processo!


PROJETO “JUDÔ DA MATEMÁTICA”:PROBLEMA NÃO É MAIS PROBLEMA

ESCOLA ESTADUAL PROFª. HILDA DE SOUZA FERREIRA

PROFESSORAS: ELOÍSA EMIKO ISEKI
SANDRA NOVAIS SOUSA

Público alvo: Alunos do 4º e 5º anos.

Tempo de execução: Agosto a Novembro/2010

OBJETIVOS:
 Recordar e fixar os fatos básicos através dos algoritmos das quatro operações fundamentais e reforçar as relações entre estas operações e suas aplicações nas situações do dia-a-dia.
 Fazer o aluno pensar produtivamente
 Desenvolver o raciocínio do aluno.
 Preparar o aluno para enfrentar situações novas.
 Dar oportunidade aos alunos de se envolverem com aplicações da matemática.
 Tornar as aulas de matemática mais interessantes e desafiadoras.
 Equipar o aluno com estratégias e procedimentos que auxiliam na análise e na solução de situações onde se procura um ou mais elementos desconhecidos.
 Dar uma boa alfabetização matemática ao aluno das séries iniciais do Ensino Fundamental.
 Fazer com que os alunos tornem-se pessoas capazes de enfrentar situações diferentes dentro de contextos diversificados;
 Permitir o aprendizado de novos conhecimentos e habilidades.


JUSTIFICATIVA

A educação contemporânea não deve se limitar a formar alunos para dominar determinados conteúdos, mas sim que saibam pensar, refletir, trabalhar e cooperar uns com os outros, propor soluções sobre problemas e questões atuais. Deve favorecer a formação de seres críticos e participativos, conscientes de seu papel nas mudanças sociais.. Só assim estarão melhor preparados para adaptar-s às mudanças culturais, tecnológicas e profissionais do novo milênio.
A sociedade moderna exige a formação de pessoas capazes de enfrentar desafios novos, avaliar os contextos sócio-históricos, filtrar informações, manter-se permanentemente em processo de formação.
Uma das formas mais acessíveis de proporcionar aos alunos que aprendam a
aprender é a utilização da resolução de problemas como metodologia de ensino.
'A solução de problemas baseia-se na apresentação de situações abertas e sugestivas que exijam dos alunos uma atitude ativa ou um esforço para buscar suas próprias respostas, seu próprio conhecimento. O ensino baseado na solução de problemas pressupõe promover nos alunos o domínio de procedimentos, assim como a utilização dos conhecimentos disponíveis, para dar resposta a situações variáveis e diferentes.' (POZO e ECHEVERRÍA, 1988, p.09)
Sendo assim, quando se ensina através da resolução de problemas, ajuda-se os alunos a desenvolver sua capacidade de aprender a aprender, habituando-os a determinar por si próprios respostas às questões que os inquietam, sejam elas questões escolares ou da vida cotidiana, ao invés de esperar uma resposta já pronta dada pelo professor ou pelo livro-texto.
No que se refere ao se ensinar resolver problemas, POZO e ECHEVERRÍA acrescentam que não é suficiente "dotar os alunos de habilidades e estratégias eficazes" mas faz-se necessário "Criar neles o hábito e a atitude de enfrentar a aprendizagem como um problema para o qual deve ser encontrada uma resposta". (POZO e ECHEVERRÍA, 1988, p. 1 4)
Para que uma determinada situação seja considerada um problema, deverá implicar em um processo de reflexão, de tomada de decisões quanto ao caminho a ser utilizado para sua resolução, onde automatismos não permitam a sua solução imediatamente. O problema deverá ser uma situação diferente da que já se tenha trabalhado, mas que se utilize de técnicas e estratégias já aprendidas para a sua solução. Quando a prática nos proporcionar a solução direta e eficaz para a solução de um problema, escolar ou pessoal, acabaremos aplicando essa solução rotineiramente, e a tarefa servirá, simplesmente, para exercitar habilidades já adquiridas'. (POZO e ECHEVFRRIA, 1998, p. 1 7)
A resolução de problemas tem grande poder motivador para o aluno, pois envolvem situações novas e diferentes atitudes e conhecimentos.
Para que seja possível a resolução de um problema são necessários várias habilidades. Os mesmos autores apresentam "algumas técnicas que ajudam a compreender melhor os problemas. Após a compreensão do problema, urge a elaboração de um plano que permita a sua resolução, isto é, quais os procedimentos que deverão ser utilizados para que seja alcançada a meta final.
O terceiro passo é a execução do plano elaborado seguindo-o passo a passo.
E finalmente chega-se a última fase que é o retrospecto, revendo todo o caminho percorrido para se chegar a solução, podendo auxiliar na determinação e correção de eventuais erros.

DESENVOLVIMENTO:

 Apresentação do projeto aos alunos e seus objetivos.
 Entrega da primeira faixa, branca, marcando a fase inicial em que todos se encontram.
 Os alunos terão dia e tempo para resolução estipulados previamente.
 No dia marcado, serão distribuídas as folhas com as proposições e os alunos deverão ler, interpretar e resolver com autonomia os problemas propostos, sem auxilio ou intervenção do professor ou dos colegas. Ao término do tempo estipulado as folhas com as perguntas e as respostas dos alunos serão recolhidas para correção. Em nenhuma hipótese essa folha de atividades deverá ser levada para casa, para que não se corra o risco de uma terceira pessoa resolver para o aluno.
 Corrigidas as respostas, caso o aluno tenha tido sucesso em todos os exercícios, na próxima aula do projeto receberá uma nova faixa e uma nova folha de atividades referente ao nível posterior, e assim sucessivamente, até que chegue ao ultimo nível. A mudança de nível ( ou faixa) será feita de forma lúdica, estimulante, assemelhando-se à mudança de faixa ocorrida em esportes como Karatê, Judô, etc.

 Na eventualidade de não conseguir resolver as atividades, o aluno, na próxima aula, receberá a mesma folha e a faixa da mesma cor da semana anterior, até que consiga resolver aquele nível.

 No dia da execução das atividades, o professor deverá manter-se imparcial, não intervindo nas respostas, não “dando dicas” ou facilitando de alguma forma a contrução da resposta por parte do aluno.Porém, no decorrer das aulas de matemática nos outros dias da semana, o papel do professor será de incentivador, facilitador, mediador das idéias apresentadas pelos alunos, de modo que estas sejam produtivas, levando os alunos a pensarem e a gerarem seus próprios conhecimentos.

 Nas aulas, deve-se criar um ambiente de cooperação, de busca, de exploração e descoberta, deixando claro que o mais importante é o processo e não o tempo gasto para resolvê-lo ou a resposta final.Dado um problema para ser resolvido em grupo ou individualmente, semelhante aos trabalhados na folha de atividades do projeto, o professor deverá:
a)Permitir a leitura e a compreensão do mesmo;
b)Proporcionar a discussão entre os alunos para que todos entendam o que se busca no problema
c) Propiciar a verbalização;
d) Não responder diretamente as perguntas feitas durante o trabalho e
sim incentivá-los com novos questionamentos, idéias e dicas;
e)Após a determinação da solução pelos alunos, discuta os diferentes caminhos de resolução, incentivando para soluções variadas Também discutir soluções errôneas;
f)Estimular a verificação.

 DANTE (1988) sugere que sejam apresentadas diferentes
estratégias para a resolução de problemas de modo que o aluno possa diversificar a sua ação. São elas:
1. Tentativa e erro organizada.
2. Procura de padrões ou generalizações.
3. Resolvendo antes um problema mais simples.
4. Reduzindo à unidade.
5. Fazendo o caminho inverso.

 Cuidados que se deve ter:
Longas listas de problemas são desmotivadoras, assim como constantes fracassos e repetições são frustrantes. Para evitar essas atitudes convém: Apresentar poucos problemas com graduação de dificuldades e aplicação de diferentes estratégias;
A linguagem deve ser simples evitando a não compreensão do problema; Permitir o uso de materiais concretos; Evitar valorizar a resposta e sim todo o processo para determiná-la; Incentivar as descobertas do aluno, a diversidade de estratégias utilizadas, a exposição de dificuldades, a análise e verificação da solução, a criação de novos problemas e a identificação do erro, para que através dele possa compreender melhor o que deveria ter sido feito.

 Sendo assim, o professor, no decorrer das aulas, irá propor situações-problema que possibilitem a produção do conhecimento, onde o aluno deverá participar ativamente compartilhando resultados, analisando reflexões e respostas, enfim aprendendo a aprender.

 Então, com esse “treinamento” feito nas aulas de matemática, o dia de culminância do projeto, ou seja, no dia estipulado para que os alunos resolvam sozinhos a folha de atividades no nível ( ou faixa) em que se encontram, será um dia de avaliação, se o aluno está se apropriando dessas estratégias e consegue resolver com autonomia situações problema semelhantes às trabalhadas no decorrer das aulas “normais”.



RECURSOS:
Atividades xerocopiadas.
TNT nas cores: branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom, preta.
Medalhas.


AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá durante todo o processo, observando-se e registrando-se as estratégias utilizadas pelos alunos para resolver as situações-problema propostas.
A correção dos exercícios servirá como fator norteador para que os alunos repensem suas estratégias e modifiquem o que for necessário.

BIBLIOGRAFIA:

DANTE, Luiz Roberto. Criatividade e resolução de problemas na prática educativa
matemática. Rio Claro: Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Tese de Livre
Docência, 1988.

DEMO, P. Educação e qualidade. Campinas: Papirus, 1996.

ECHEVERRÍA, M. P. P.; POZO, J. I. Aprender a resolver problemas e resolver problemas para aprender. In: POZO, J. I. (Org.). A solução de problemas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

Incentivando a leitura

Esse projeto foi um sucesso! Os alunos adoravam a hora do leilão. Perdi a conta de quantos livros diferentes cada aluno leu, sem contar a melhora na oralidade, no cálculo mental (para "pagar" o livro e dar e receber troco). Aí está o projeto, na íntegra:


PROJETO “Leilão de Livros

ESCOLA ESTADUAL PROFª. HILDA DE SOUZA FERREIRA

PROFESSORAS: ELOÍSA EMIKO ISEKI

SANDRA NOVAIS SOUSA

Público alvo: Alunos do 4º e 5º anos.

Tempo de execução: Fevereiro a Novembro/2010

OBJETIVO GERAL: Fomentar a cultura e o lazer através da Leitura de diversos livros literários.

OBJETIVOS:

Ø Incrementar a leitura no âmbito escolar.

Ø Acrescentar ao cotidiano escolar a prática da leitura do livro como prioridade no processo de aprendizagem.

Ø Apresentar ao educando as diferenciadas linguagens, enriquecendo a rotina escolar, estimulando a leitura e a produção do texto escrito e oral.

Ø Exercitar a leitura como prática democrática, fundamental na formação do senso crítico e da cidadania.

Ø Integrar a comunidade escolar mediante a multiplicidade de leituras afins.

Ø Enriquecer o conteúdo interdisciplinarmente, visando o aprendizado global.

Ø Estimular o cálculo mental ( ao pensar no valor do lance, em quanto tem de dinheiro e quanto pretende gastar; ao dar e receber “troco”)

Ø Conhecer e utilizar as cédulas do Sistema Monetário Brasileiro.

DESENVOLVIMENTO:

1 – Apresentação do projeto para as crianças, de forma que sejam estimuladas e percebam os benefícios que receberão ao desenvolver as atividades. Comentar sobre o nome do projeto, seu significado, mostrar e deixar que manuseiem os livros.

2 – Contagem e distribuição das “cédulas”, dividindo-se o valor igualmente entre todos os alunos.

3 – Escolha do primeiro livro a ser lido para o leilão, com um intervalo de 2 semanas para a leitura e re-leitura do aluno, a fim de preparar-se para a apresentação do seu livro no dia do leilão, fazendo-a de forma a chamar a atenção dos outros colegas e aumentar as chances de uma boa “venda”.

5 – No dia do leilão: Os alunos, em roda, preferencialmente fora da sala de aula, em local fresco, arejado e espaçoso, irão fazer uma exposição oral do livro lido, de forma sucinta, criativa e atraente. Terminada essa exposição, os outros colegas poderão fazer questionamentos sobre o livro, como por exemplo: Você gostou? O livro tem quantas páginas? É cansativo? Etc... Em seguida, o leiloeiro (professora) abre os lances, vencendo quem der o maior lance pelo livro. No mesmo ato, o aluno que “comprou” pagará simbolicamente o livro ao vendedor, que deverá receber, dar o troco ou conferir o dinheiro no mesmo momento, sob a supervisão da professora.

Todos os alunos participam, fazendo dessa forma um rodízio entre eles dos livros distribuídos no primeiro encontro.

6 – Novamente estipula-se um prazo de 2 semanas para o próximo leilão. Quando todos tiverem trocado os primeiros livros entre si, ou quando os livros deixarem de ser interessantes, pode-se fazer uma nova distribuição mudando-se os títulos dos livros.

7 – O projeto estender-se-á até o fim do 4º bimestre, encerrando-se com uma festa em local adequado onde se possam desenvolver atividades recreativas.

RECURSOS:

Livros literários diversos, reprodução de cédulas de real de diferentes valores.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de forma compartilhada: alunos, colegas e professores, com o objetivo de diagnosticar, reforçar, crescer, ou seja, verificar se o aluno aprendeu como superar as dificuldades, se consegue acompanhar sua aprendizagem, aumentando sua auto-estima, bem como se o professor foi eficaz em suas intervenções.

Um projeto com revistas de palavras cruzadas


PROJETO “COQUETEL DE CULTURA E DIVERSÃO – Quem não arrisca não petisca”

ESCOLA ESTADUAL PROFª. HILDA DE SOUZA FERREIRA

PROFESSORAS: EDNA APARECIDA MALDONADO SANTOS
ELOÍSA EMIKO ISEKI
SANDRA NOVAIS SOUSA

Público alvo: Alunos do 2º, 3º e 5º anos.

OBJETIVO GERAL: Fomentar a cultura e o lazer através de palavras cruzadas, jogos e sodoku.

OBJETIVOS:
 Desenvolver nos alunos, através de atividades lúdicas com as revistas Sudoku, Coquetel e Brincando e Aprendendo, a capacidade de:
• Concentração e ampliação do universo vocabular.
• Raciocínio rápido e lógico.
• Buscar, no dicionário, sinônimos e palavras desconhecidas.
• Observar detalhes.
• Trabalhar em grupo, com cooperação e competitividade saudável.
• Perceber a importância de grafar corretamente as palavras.
• Buscar estratégias próprias para resolução de problemas.
• Dar maior ênfase à estratégia utilizada do que à resposta obtida, nas situações problema envolvendo números.
• Rever o papel do erro como catalisador no processo aprendizagem.
• Desenvolver bons hábitos de comunicação, sistematização e argumentação.
• Estimular a aquisição de conhecimento utilizando jogos desafiadores envolvendo letras e números.
• Desenvolver a resolução de cruzadas, utilizando aulas na sala de tecnologia.
• Promover competições aplicando regras e critérios de sociabilidade.


DESENVOLVIMENTO:

1 – Apresentação do projeto para as crianças, de forma que sejam estimuladas e percebam os benefícios que receberão ao desenvolver as atividades. Comentar sobre o nome do projeto, seu significado, mostrar e deixar que manuseiem as revistas.

2 – Definição dos grupos, escolha dos nomes dos grupos e de um símbolo que os caracterize, para a realização de uma Gincana.

3 – Pedir que cada grupo liste o que acha que aprenderá e em que o projeto poderá ajudá-lo, ou seja, criar nos alunos um clima favorável ao crescimento intelectual, valorizando sua auto-estima e capacidade.

4 – Preparar previamente uma Tabela com o nome das “provas” e o nome dos grupos para que os alunos acompanhem semanalmente seu desempenho.

5 – Sugestões de atividades que poderão ser desenvolvidas:

 Palavras cruzadas: o professor distribui uma revista COQUETEL por grupo. Cada grupo deve resolver uma palavra cruzada num tempo determinado. O dicionário poderá ser utilizado. Ao final, faz-se um rodízio com as palavras cruzadas resolvidas para o grupo vizinho efetuar a correção. Cada palavra respondida corretamente será pontuada para o grupo, de forma a valorizar os acertos (o que conseguiram) e não o que não conseguiram fazer. Essa atividade desenvolve a ortografia, o raciocínio e o aprendizado do trabalho em equipe.

 Após a resolução da palavra cruzada, cada grupo deverá listar as novas palavras que aprendeu e formar frases com essas palavras. Cada frase em que a palavra foi utilizada em um contexto válido será pontuada para o grupo.


 Caça - Palavras: as revistas são distribuídas para os grupos e a partir da marcação de tempo pelo professor, os alunos procurarão as palavras. Cada acerto, ao final do tempo, será pontuado.
 A partir do tema de um Caça-Palavra resolvido pelo grupo, o professor promoverá debates em sala de aula para posterior elaboração de pesquisa ou produção de texto. Exemplo; Folclore, Dia do índio, Proclamação da República, etc.
 Jogo dos Erros: Testar e desenvolver a percepção visual do aluno, distribuindo o passatempo e estabelecendo um limite de tempo para a sua correta resolução. Cada “erro” encontrado será pontuado.

 Sudoku: Distribuir as revistas para os grupos e estabelecer um tempo para a resolução dos “quadrados mágicos” daquela página. Após o termino do tempo, trocar as revistas para que outro grupo faça a correção da atividade.

 Após o empenho na prática das atividades das revistas, delegar aos grupos que construam outras atividades semelhantes, a fim de confeccionarem o próprio almanaque em forma de portifólio para uso coletivo.

RECURSOS:

Revistas, Sudoku, Coquetel (Simples), Brincando e Aprendendo, papel pardo, cartolina, canetão, fita adesiva, dicionários, lápis, borrachas, canetas, computadores, medalhas e site da revista coquetel.




AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de forma compartilhada: alunos, colegas e professores, com o objetivo de diagnosticar, reforçar, crescer, ou seja, verificar se o aluno aprendeu como superar as dificuldades, se consegue acompanhar sua aprendizagem, aumentando sua auto-estima, bem como se o professor foi eficaz em suas intervenções.





Sugestão para auto-avaliação:


Aluno(a): ___________________________________________________
Grupo: _____________________________________________________


Sempre Na maior parte Algumas vezes Nunca
Sou atencioso e procuro não me distrair durante as atividades?
Desisto facilmente quando encontro dificuldades?
Compreendo e resolvo sem ajuda os problemas?
Quando tenho dificuldade, procuro ajuda dos colegas do grupo?
Participo das atividades em sala dando opiniões?

O que proponho fazer para melhorar a minha aprendizagem?
______________________________________________________________________________________________________________________________________

Em que o Projeto “Quem não arrisca, não petisca” me ajudou?

______________________________________________________________________________________________________________________________________

Teatro: Casamento caipira diferente - festa junina

Criei esse teatro para a festa junina da minha escola, para a turma do 5º ano apresentar. Foi um sucesso!

O CASAMENTO DA ROSINHA

NARRADOR 1-

MEUS CUMPÁDI E MINHAS CUMÁDI

PEÇO AGORA SUA ATENÇÃO

PRUM CAUSO QUE EU VÔ CONTÁ

UM CAUSO DO CORAÇÃO

Caixa de texto: NARRADOR 1 – MEUS COMPRADI E MINHAS CUMADI PEÇO AGORA SUA ATENÇÃO PRUM CAUSO QUE EU VOU CONTÁ UM CAUSO DO CORAÇÃO

NARRADOR 2 -

É A HISTÓRIA VERDADEIRA

DUMA MOÇA BEM FACEIRA

MAS QUE NUM QUERIA NAMORÁ

MUITO MENOS SE CASÁ

NARRADOR 1

TINHA MUITOS PRETENDENTE

DA ROÇA ERA A MAIS DISPUTADA

MAS CADA VEZ QUE UM SE ACHEGAVA

SÓ LEVAVA FORA E PATADA

NARRADOR 2

A FILA PRA VÊ ROSINHA ERA GRANDE

E TODO DIA MAIS UM CHEGAVA

CADA UM LEVAVA UM PRESENTE

PRA VER SE A MOÇA SE AGRADAVA

NARRADOR 1

UM DELES ERA NHÔ (colocar o nome de um dos meninos)

MOÇO BÃO, TRABALHADOR

CHEGAVA SEMPRE TRAZENDO

UM BELO RAMO DE FLÔ

CANDITADO 1

Ô ROSINHA, CASA COMIGO

QUE SUA VIDA VAI SER UM MAR DE FLÔ!

ROSINHA:

Ô MOÇO, CASO NÃO!

O QUE EU QUERO É SER FAMOSA

E TRABALHAR NA NOVELA

NAMORAR SÓ DE MENTIRA

COM OS ARTISTA DAS TELA!!

NARRADOR 2

NUM DEMORAVA MUITO

E VINHA OUTRO PRETENDENTE

O CORAÇÃO CHEIO DE ESPERANÇA

E NA MÃO, OUTRO PRESENTE

CANDIDATO 2

ROSINHA, SE OCÊ ACEITÁ

COMIGO SE CASÁ

EU VÔ TE COBRIR DE JOIA

ROSINHA

AGRADECIDA, MOÇO

MAS O QUE VAI ME FAZER FELIZ

É VIRAR MODELO FAMOSA

E DISFILÁ EM PARIS!

NARRADOR 1 -

E NUM É QUE A ROSINHA

PRA ISSO LEVAVA JEITO?

BOTA UMA MÚSICA AÍ DE DESFILE

PRA ELA DEMONSTRÁ O FEITO!

( ROSINHA DESFILA COM SUAS AMIGAS, COM UMA MÚSICA DE FUNDO BEM ALTO ASTRAL)

NARRADOR 2

MAS OS PRETENDENTE

NUM QUERIA NEM SABÊ

CONTINUAVA ATRÁS DELA

COM A ESPERANÇA

QUE ELA MUDASSE DE IDEIA

PRETENDENTE 3 -

ROSINHA, CASA COMIGO!

DINHEIRO NÃO ME FARTA

SE OCÊ CASÁ COMIGO

TE DOU CASA, COMIDA E ROUPA LAVADA!

ROSINHA

E EU LÁ QUERO ISSO?

QUERO É FORMAR UMA BANDA

E DANÇAR MÚSICA COUNTRY!


NARRADOR 1

E ERA ISSO QUE ELA FAZIA!

SOLTA A MÚSICA AI SEU DJ!

QUE LÁ VAI A MOÇA COM SUAS AMIGA

ENSAIÁ SUA COREOGRAFIA

(Nesse momento a noiva e suas amigas se posicionam no centro da quadra e dançam uma música country. Eu escolhi Clima de Rodeio, que elas dançaram só a primeira parte)


NARRADOR 2

AS AMIGA SE ADMIRAVA

COMO É QUE PODIA ISSO?

A ROSINHA DISPENSÁ

TANTO MOÇO BONITO!

AMIGAS

E NÓIS AQUI,

DOIDA PRA SE CASA!

NARRADOR 1

MAS ACONTECE QUE O PAI DA MOÇA

ERA DUM SISTEMA BEM ANTIGO

PRA ELE MUIÉ DIREITA

TINHA QUE TER UM MARIDO!

PAI -

ROSINHA, JÁ PERDI MINHA PACIENCIA

CHEGA DE ENROLAÇÃO

EU NUM QUERO FIA MINHA

NA BOCA DESSE POVÃO!

JÁ TÁ TUDO DECIDIDO!

MARQUEI A DATA E O LOCAR

A FESTA TA TODA ARRANJADA

É AMANHÃ MESMO QUE OCÊ

VAI FICAR DESENCALHADA!

ESCOLHE UM DESSES PRETENDENTE

E VAI AMANHÃ PRA IGREJA

NUM QUERO SABÊ DE DESCULPA

SENÃO …. OLHA O TAMANHO DA MINHA GARRUJA!

AMANHÃ OCÊ VAI CASÁ!

SEJA POR BEM, OU POR MAR!

ROSINHA

AI MEU JESUS CRISTINHO!

AGORA EU TO LASCADA!

DISPENSEI OS MOÇO TUDO

E NAO POSSO FICAR ENCALHADA!

MENINAS, ESPAIA POR AI

QUE AMANHÃ EU VOU CASA

COM O PRIMEIRO MOÇO

QUE NA IGREJA ENTRÁ!

NARRADOR 2

E NO OUTRO DIA NA IGREJA

O CIRCO ESTAVA ARMADO

TINHA NOIVA E TINHA PADRE

TINHA ATÉ CONVIDADO

MAS NOIVO QUE ERA BOM

ESSE TINHA FALTADO...

NARRADOR 1

A ROSINHA DESESPERADA

COMEÇOU A HUMILHAÇÃO

PEDIA PRA UM E PRA OUTRO

E SÓ OUVIA ...NÃO!!

ROSINHA:

CASA COMIGO, PUR FAVOR!

CANDIDATO 1

AGORA EU QUE NUM QUERO

JA ENCONTREI MINHA FLOR!

ROSINHA

E O SENHOR? CASA COMIGO

EU IMPLORO!

CANDIDATO 2

CHEGOU TARDE, DONA ROSINHA

EU JA TENHO MINHA RAINHA!

ROSINHA

SÓ ME RESTA O SENHOR!

CASA COMIGO MOÇO!

EU ACEITO SUA FORTUNA!

CANDIDATO 3

NUM QUERO MAIS A SENHORA

MAIS NEM PINTADA DE OURO!

ÓIA AQUI QUE COISA LINDA!

JÁ ENCONTREI MEU TESOURO!

ROSINHA.

AI MEU DEUS!

ACABARO OS PRETENDENTE

O QUE QUE EU VOU FAZÊ?

SO MUITO NOVA PRA MORRÊ!!

NOIVO

(ENTRA NA IGREJA GRITANDO: TEM EU! TEM EU!)

ÓIA MOÇA,

EU NUM TENHO ONDE CAI MORTO

E NUM GOSTO DE TRABAIÁ

MUIÉ MINHA

EM CASA TEM DE FICÁ

FAZER COMIDA GOSTOSA

E MINHAS CUECA LAVÁ...

NUM VO TE DÁ FLÔ NEM JOIA

MEMO ANSIM, OCÊ QUÉ CASA?

ROSINHA ( TENTA FUJIR, O PAI MOSTRA A ESPINGARDA)

É CLARO, VAMO CASAR!

PADRE:

EU OS DECLARO

MARIDO E MARIDA

E AGORA, VAMÔ FESTÁ!!!

Depois dessa fala, com os pares formados, já em fila, começa realmente a quadrilha, que seria a "festa de casamento" da Rosinha. A quadrilha pode ser bem simples e curta, com poucos passos, afinal o teatro já toma um tempinho razoável. Eu fiz uma quadrilha diferente: meu filho editou pra mim uma música tradicional de São João com uns recortes de músicas de outros gêneros: Thubirabiron, Macarena, Vanerão). Cada professor pode inovar colocando músicas (só o refrão) que surpreendam o público e torne a quadrilha menos previsível.